terça-feira, 13 de dezembro de 2011

RESUMOS DE TERÇA, 13/12/11


AINDA A SAÚDE
    Essa questão do descalabro em que se encontra o setor de saúde do Estado, já deveria ter sido objeto de análise e posteriores providências de uma Comissão de médicos. Afinal, Macapá não é o interior brabo do Nordeste, nem o fim do mundo, é uma capital de Estado. Onde as pessoas do povo não podem, nem devem ser deixadas entregues à própria sorte, quando necessitarem de assistência à saúde.
    O que ocorre, em todos os níveis, é uma omissão criminosa, injustificada, patética, pelos seus efeitos perversos e maléficos, sobre a população em geral. Ora, o governo pode intervir, rápido, para que ninguém seja obrigado a ver morrer seus parentes, por absoluta falta de insumos médico-hospitalares. De repente, não se arranjou R$ 1 milhão para financiar as folias do Carnaval? Por que essa novela - chata - repetindo que o único elevador do Hospital Alberto Lima não funciona, justamente porque a peça defeituosa, para ser trocada, exigiria gasto de R$ 10 mil?
    Aliás, no início desse governo, sugeri que nomeassem uma comissão de emergência médica. Objetivando formular medidas e ações, o mais rápido possível, para resolver os problemas gravíssimos da falta de cirurgias ortopédicas nos hospitais sob responsabilidade do Estado. Comissão que poderia ter poderes de mandar alguém a S. Paulo e Rio de Janeiro, para comprar direto nas fábricas (laboratórios) os medicamentos e/ou qualquer outro suprimento médico necessário. Não deram a mínima. Secretários e o governador de plasntão, continuam desfilando em seus carros oficiais, enquanto as pessoas, crianças, jovens e adultos morrem nos hospitasi por falta de assistência. Assim está o Amapá de Todos. Sim, de Todos os abandonados.

FRASE DO DIA
    "O Brasil é um país com vários dualismos.Um deles, é que os honestos e eficazes estão sempre fora do poder. Para nosso infortúnio."  (Twitter - @Arealva2011)

HISTÓRIA NEGRA
     Quase ninguém lembrou, mas hoje, fazem 43 anos daquele dia fatídico em que o Gal. Arthur da Costa e Silva, ditador-presidente militar, pronunciou aquele discurso terrível e, em seguida, assinou o AI-5, de triste memória.
     No então Território do Amapá, várias pessoas sofreram perseguições e até banimento, por suas posições contrárias aos governadores militares que passaram a vir para cá, tendo poder de vida e morte sobre todos. Conheço bem essa fase negra, pois também sofri na pele as humilhações das identificações datiloscópicas e a famosa fotografia de frente e de perfil, como se fosse um bandido qualquer. Eles nos colocavam na cadeia com o rótulo de "comunista", para tentar calar as vozes de protesto contra as arbitrariedades e as injustiças, que foram muitas no Amapá. Um dia, alguém - que não seja da laia desses farsantes e Tartufos que andam por aí, boquejando estrume de cavalo - haverá de contar a verdade daqueles tempos sombrios.

JULIETAS E NÃO-ME-TOQUES 
     O Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu este início de semana que as críticas não ferem a "presunção de inocência" de entrevistados nos meios de comunicação. Será que vocês entenderam a coisa? Hoje, ninguém pode questionar súbito aumento de patrimônio, ou riqueza aparente de servidores, sem sofrer ameaças de processos. As "Julietas e Não-me-toques", avançam descaradamente no erário, fazem e desfazem suas falcatruas na calada da noite ou às vezes em pleno dia, e querem que fiquemos calados, engolindo tudo. E agora, com essa do STJ, como ficamos?  

MAIS EDUCAÇÃO
     Uma pesquisa recente, corroborada por dados do IBGE, indica que o Brasil aumentou o número de jovens de baixa renda nas universidades. Menos mal. De fato, isso gerará mais intensa mobilidade social e contribuirá para diminuir as gritantes desigualdades que ainda cultivamos nesse País, socialmente falando. Esse programa de formação técnica do governo federal (Pronatec), por exemplo, aprovado em boa hora pela presidente Dilma, pretende gerar cerca de 8 milhões de vagas para formação técnica e profissional, até 2014. Meta bastante ousada, mas pérfeitamente possível. Os recuros alocados ficam na ordem de R$ 24 bilhões.



 


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