quarta-feira, 31 de outubro de 2007

UM NOVO SITE NO AR

DEMOCRATIZAR A INFORMAÇÃO


Aos amigos do Blog, recomendo dar uma olhadinha no mais novo Site da capital: amapahoje.com Um espaço que traz uma proposta inovadora, seja em relação ao tratamento das notícias e fatos sobre o Amapá, a Amazônia e ao Brasil, seja no concernente à valorizar, ao máximo, a contribuição dos nossos Pioneiros.
Fazia tempo que não se reunia equipe tão eclética e competente, indo do cientista de renome aos jornalistas de maior prestígio no Amapá. Lá, há personalidades do calibre de um Antônio Munhoz, mas também o profissionalismo de um Johnny Senna, fotógrafo de largo currículo nacional e internacional, ou de Leozildo Benjamim, respeitado engenheiro florestal, ex-superintendente dos Ibamas do Amapá e do Mato Grosso.
O Site foi lançado dia 25 de outubro, o Dia da Democracia. Pois é esse mesmo o objetivo principal: democratizar e abrir as informações sobre o Amapá.

TROPA DE ELITE

COMO BURLAR OTÁRIOS


O Brasil, há séculos, está condenado a repetir-se. Ese filme, "Tropa de Elite", de repente, acordou um lado de nossa sensibilidade: aquela velha indoferença para com a sorte dos que, ainda, permanecem do outro lado do balcão, os pobres e miseráveis.
Esta semana, o diretor do filme, na esteira do relativo sucesso que vem colhendo, inclusive entre as classes ditas intelectuais e formadoras de opinião, disse que as drogas deveriam ser legalizadas. Só não falou de que maneira, baseado em que postulados legais, nem a que custo.
A apologia da violência barata, contra pobres, negros, putas, desdentados e favelados, só serve mesmo para perpetuar o estigma maldito - que paira sobre as nossas polícias, a Militar e a Civil - como cultoras da truculência e da brutalidade, no trato com os cidadãos que lhes pagam os salários. De fato, para quem continua vendo o Brasil, em pleno século 21, pelo prisma da mais- valia, onde a pessoa é aquilo que tem na conta bancária, esse filme é um prato cheio.

CORRIDA PARA O NADA

BIOCOMBUSTÍVEIS

Nunca vi um presidente da República dizer tantas bobagens. Dá a nítida impressão de que o presidente Lula da Silva não tem assessoria nessa área de energia e combustíveis. O caso é que ele, o presidente, acha (ou disseram para ele achar?), que todos os países do mundo irão aguardar, até que o Brasil conclua seu programa de combustíveis alternativos. Um tremendo contrasenso.
O programa do álcool (Etanol), não pode ser implementado a curto prazo. É matriz energética que consome bilhões de dólares, em recursos (escassos em outras áres prioritárias, como Educação, Segurança e Saúde), sem que os brasileiros tenham se dado conta da burrice que estão cometendo.
Ao invés de fazer um projeto enxuto, viável e moderno, lançam o Estado na aventura de querer financiar e controlar tudo, em termos de etanol. Sem contar que estudos, recentes, do Banco Mundial, apontam para o ato de que, a curto prazo, os preços acabados do biodiesel - em cascata - contribuirão para o aumento dos preços e recrudescimento da inflação.
Só o Brasil não vê essa realidade.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

LEGIÃO DOS MISERÁVEIS

ESTADO VACA LEITEIRA

O programa Bolsa Família, divulgou-se, bateu na casa dos 11,1 milhão de assistidos. Um universo de nada menos que 45 milhões de pessoas, penduradas nos trocados, mensais, vindos dos cofres públicos.
Não sou contra o assistencialismo, muito menos contra a proteção social dos pobres. O que me indigna é a forma como executam esses programas. Nos quais é fácil verificar o indisfarçável conteúdo de demagogia federal. Na verdade, com o Bolsa Família, estimulamos o desemprego, a vida boa de imensos contingentes de pessoas (Norte e Nordeste, principalmente), que deveriam adentrar o mercado de trabalho e produzir, mas que ficam esperando, todos os meses, a esmola do governo.
Por outro lado, os últimos indicadores sociais do IBGE, desmentindo os deslumbrados de Lula e do PT, não atestam diminuição da pobreza e da miséria. Pode até estar circulando um pouquinho a mais de dinheiro, mas a pobreza brasileira continua a mesma de sempre.

TAPA NA CARA

DEITANDO E ROLANDO

A empresa de telefonia Telemar, se esse país fosse outro, já teria sido multada, pesadamente. Eles abusam dos usuários. Fazem o que bem entendem. Atendem mal, além de manter tarifas caríssimas, para um serviço abaixo da crítica.
Agora, em Brasília, um representante da empresa, saindo de um restaurante de luxo, declarou que a Telemar não tem interesse em participar das iniciativas do governo, para reestruturar o setor telefônico nacional. Não tem, por que? Quer dizer que o negócio é só explorar e ganhar dinheiro? Nos Estados Unidos, um sujeito desses, boçal e arrogante, nem fecharia a boca e já estaria na cadeia.
Aqui, infelizmente, estamos na Bananolândia.

A FRANÇA E OS ESTRANGEIROS

PURA XENOFOBIA

Esse presidente da França, Sarkozy, parece imbuído de um propósito: dificultar, ao máximo, a entrada de estrangeiros em seu país. É um morde-e-assopra, pelo menos em relação ao Brasil. Sorri, bajula, mas age de maneira diversa.
Ele mandou reunir, recentemente, todos os governadores das províncias de ultramar - incluindo a Guiana Francesa, nossa vizinha - para receber novas sugestões, a fim de controlar o fluxo de imigrantes. Fosse pouco, o Senado francês acaba de aprovar dispositivo que, pasmem, pode facilitar essa repressão branca aos estrangeiros: testes de DNA.
No que concerne ao Brasil, devíamos receber tratamento VIP. Somos o maior importador de tecnologias (sucatas) daquele país. O avião do presidente Lula é um Airbus, o maior porta-aviões brasileiro, antes, era francês, além dos caças Mirage, que compramos aos montes. Gastando-se fortunas em moeda forte, quando há opções mais baratas e com excelente tecnologia de ponta.
A xenofobia de Sarkozy é desatualizada, fóssil, alheia às tradições de democracia e liberdade da velha França. Mas, cada país tem o presidente que merece. Ou não?

SE A MODA PEGA

ESCRACHO GERAL


No Nepal, semana passada, as meninas alegres de lá, conhecidas aqui como prostitutas (não gosto desse nome), resolveram botar pra quebrar. Foram a público e ameaçaram os distintos políticos - com a divulgação de suas patifarias e taras sexuais, é claro. Eles não querem reconhecer nenhum direito à "categoria", que deseja fazer no Nepal, igual por aqui, um sindicato específico. E agora?
Enquanto isso, na Colômbia, tramita um projeto de lei que, entre outras filigranas, estabelece pesadas nultas aos adúlteros. Vixe! Nem digam isso para o senador Renan Calheiros!
Mas, que fazer? O mundo é complicado mesmo. A jornalista Mônica, estribada naquela grana da revista Playboy, resolveu mostrar o que não tinha mostrado na primeira vez. As fotos são mais que explícitas. Simplesmente, a prezada resolveu escrachar geral. Passou de amante de luxo à condição de CF, ou seja, carne fácil. Que pena.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

OS DOZE APÓSTOLOS

UMA CADEIRA, DOZE CANDIDATOS


Convenhamos: o que atrai tanto na cadeira (estofada), hoje sob o domínio do prefeito de Macapá, senhor João henrique Pimentel? Terá ele, em suas horas vagas, passado mel no assento e colocado bombons de chocolate nas laterais?
O problema, entretanto, á mais complexo. A eleição municipal, em Macapá, será em dois turnos. E todo mundo sabe uma verdade cristalina: o prefeito eleito, lá na frente, torna-se o "cabo eleitoral" mais disputado. Ele dá o tom da orquestra política que elege o novo governador do Estado.
Aliás, não sei se os senhores Waldez Góes (governador) e João Henrique, terão tempo de afinar seus instrumentos. As respectivas equipes não andam se bicando muito bem. Há inegável - e indisfarçável - ciumeira recíproca. Tanto provam os convênios: uns, mal cumpridos, atrasados outros.
Enquanto isso, na praça e na liça de combate eleitoral, encontram-se doze pretendentes: deputados estaduais Jorge Amanajás, Edinho Duarte e Roberto Góes, ex-deputado estadual Lucas Barreto, os deputados federais Evandro Milhomem, Fátima Pelaes e Dalva Figueiredo, a primeira-dama do Estado, Marília Góes, o empresário Jaime Nunes, o secretário municipal João Trajano, o ex-senador João Capiberibe e a senhora (professora) Cristina Almeida.