sexta-feira, 30 de novembro de 2007

FRANÇA E EUA

Entrou na órbita

Não parece nada. Mas, garantem, o inferno anda cheio de boas intenções. A recente aproximação da França com os EUA - patrocinada pelo presidente francês, Sarkozy - deve servir para três tipos de leitura e cenários: 1) AFrança, devagar, afasta-se da política latino-americana: 2) Haverá mais endurecimento no tratamento aos estrangeiros que entram e/ou demandam aquele país; 3) As pendengas comerciais, por influência dos EUA, serão transferidas, preferencialmente, aos fóruns internacionais.
O Brasil não presta nenhuma atenção ao que acontece. Lula da Silva, cavalgando um grupo de panacas no Itamaraty, a cada vez que abre a boca, dá-nos a impressão de que vivemos na Suíça. Assim, quero ver no que vai dar a manutenção da estratégia político-terceiro-mundista da diplomacia brasileira. A França junto aos norte-americanos; o Chile (com um saldo comercial de nada menos que US$ 21,887 bilhões, até outubro de 2007), não está nem aí para Brasília; e o Perú, de Alan Garcia, acaba de celebrar o mais novo Tratado de Livre Comércio com os EUA. Tudo isso, bem nas nossas descuidadas barbas.
Depois, ainda queremos levar o país - no sopapo - rumo ao Primeiro Mundo!

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