terça-feira, 23 de agosto de 2011

COLUNA DE TERÇA, 22/08 - JORNAL DO DIA

               
                          AGENDA ABERTA

                            Bonfim Salgado                                       

Triste e melancólico fim da ditadura Kadafi na Líbia. Lá se foram  mais de 40 anos na história daquele povo. Um país sentado num oceano de petróleo, tratando as pessoas como se estivesse ainda na idade da Pedra Lascada. Sem contar o banho de sangue, numa revolução que tem contaminado todo o Oriente Médio. Bola da vez: Assad, da Síria.
Construir pontes de entendimento, o mais cordial possível, com a mídia. Isso deveria ser uma das metas do governo do Estado. Porque todos ganham. Sim, a mídia que está aí todos os dias, que paga impostos, água, luz e telefone. Além de precisar honrar sua folha de pagamentos funcionais. Todavia, essa gente insensata prefere os confrontos inúteis das “notas de repúdio.”
Será no setor elétrico do país, segundo se informa em Brasília, um dos próximos escândalos a pipocar no governo Dilma. Pior, base aliada no Congresso já sabe disso e começou discreta “operação abafa.” Querem ver se o povo esquece, primeiro, os 2,2 mil contratos do Dnit que, entre 2008/2010, receberam nada menos que 3 mil aditivos. Chumbo grosso.
Chazinho básico de sumiço, de fato, tomou o preclaro ex-senador Papaléo Paes (PSDB/AP). Ele não quis nem conversa de assumir lugar  na máquina estadual. Indicou um preposto, Sebastião Cristóvão, seu fiel escudeiro. Mas, comendo o mingau pelas beiradas, Papaléo não fica nem um pouco zangado, se a mídia daqui continuar falando que ele é candidato à PMM, em 2012.
Cartas muito bem marcadas, essa questão da divisão do Pará em  três, criando-se mais dois novos Estados, Tapajós e Carajás. Tanto que, semana passada, podia-se ler nos jornais de Santarém  (futura capital do Tapajós) que passando o Estado, o deputado Lira Maia será o governador e a prefeita Maria do Carmo, senadora. Falar nisso, fizeram passeata de 3 mil pessoas em Belém, contra a “separação”. Fiasco, pois Belém possui quase 3 milhões de habitantes.


Tribunal Regional Eleitoral, para não ser apanhado dormindo de touca, precisa abrir o olho da fiscalização. Deparei com um veículo portando adesivo – ostensivo demais – de um futuro candidato à prefeitura de Macapá. O que me parece um desafio às punições da lei que todos sabem que existem. Aliás, a campanha das eleições 2012, conforme já comentei aqui, está nas ruas.
Pela enésima vigésima vez vou  tocar nesse desagradável assunto. A saúde do Estado, se não exalou  o último suspiro, encontra-se perigando na UTI. Por que não fazem  logo um mutirão médico? Por que não chamam  para coordenar ações de emergência, gente que conhece bem o setor, tipo os médicos Dalto Martins, Cláudio Leão, Alejandro, Joel Brito e Osvaldo Vicente? Quanto mais demorar uma atitude enérgica do governo, pior.
Essa brincadeira no turismo não vai terminar agora. Não bastasse a Operação Voucher, fuça daqui, fuça dali, vazou que o ministro Rossi, de leve, havia autorizado repasses no valor de R$ 1 milhão à empresas fantasmas. Rabo de foguete que seus auxiliares diretos, também  arrolados no mingau, disseram que “não vão segurar”, e que “Não é responsabilidade deles.” De quem é, então? Do Zé das couves?





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