segunda-feira, 29 de agosto de 2011

RESUMOS DE TERÇA-FEIRA, 30/08/11


                         
                       AGENDA  ABERTA

                          Bonfim Salgado


Vai sair dinheiro, tudo passa a modificar-se nesses movimentos tipo MST e Via Campesina. Ora, o ministro da Agricultura, repetindo o gesto de Lula, há tempos, colocou na cabeça o boné da Via Campesina. Foi aplaudido pela patuléia do campo. Em seguida, na quinta-feira desta semana, o governo anunciou a liberação de R$ 400 milhões, visando apressar a reforma agrária. Vai apressar, sim, a fortuna de Stédile e outros espertalhões dessa área.
Novos juízes foram ameaçados, tendo aquela lista de 100, aumentado para 134, segundo informou o Conselho Nacional de Justiça. É a tentativa desesperada do tráfico de drogas e da bandidagem, inclusive os pilantras do contrabando nas fronteiras, que os juízes estão desbaratando e metendo na cadeia. Há casos de tentativas de intimidação de juízes aqui no Amapá.
Banqueiros mais do que ladrões, também podem ser encontrados nos EUA. Lá, o Federal Reserve (Banco Central deles), avaliou em nada menos que US$ 16 trilhões, os valores que os bancos têm surrupiado dos clientes e das instituições do governo. São taxas absurdas, cobranças duplicadas, falta de critérios nos repasses de lucros dos fundos financeiros. Uma farra.
A guitarra dos prazos eleitorais irá parar de tocar exatamente no dia 6 de outubro. Até lá, todos os partidos – velhos e novos – que desejarem concorrer nas eleições 2012, devem estar devidamente registrados. A novidade, fica por conta do Partido Pátria Livre (PPL), que protocolou pedido de legalização na quarta (24). Dizem eles, sua tendência é de centro-esquerda. Eufemismo para “muro todo o tempo.”
O entra e sai no gabinete de trabalho do senador Gilvam Borges (PMDB/AP), continuou firme, até sexta  passada. Ele lidera a oposição política no Estado. Foram cinco deputados estaduais, um federal, o porta-voz de um ex-governador, vereadores do interior e lideranças de Mazagão, Laranjal do Jari, Amapá e Bailique. Os nomes, não são divulgados por questões de discrição e ética.

Pelo menos no turismo, nós da Amazônia ainda não passamos de aprendizes de feiticeiros. Estudos recentes, patrocinados por empresas norte-americanas e alemães, indicam que os nossos decantados hotéis de selva são pobres em atrações, não têm qualificação e pecam no item segurança. Não fazem investimentos em equipamentos  modernos, além de manterem – em alguns casos – quadro mínimo de pessoal. Fique a lição.
Antonio Cardozo, procurador federal, tem  razão. De fato, é caótica a situação das Casas de Apoio à Saúde dos Índios no Estado. Situação que vem se agravando há bastante tempo, sem que o poder executivo cumpra a sua parte no negócio. O Ministério Público Federal não tem descansado na cobrança de providências e de um programa mínimo de assistência aos índios, sem que se fique esperando apenas a ajuda do governo federal.
Senador Pedro Simon (PMDB/RS), anda meio repetitivo. A cada semana, igual papagaio, afirma ser preciso aumentar a fiscalização sobre as ações do governo Dilma. Ele acha que poderiam ser criados novos tipos de controle das finanças públicas, através do fortalecimento de órgãos tipo OAB e CNBB. Todos concordamos, porém, em que ano, época ou século o nobre senador acha que isso será feito com eficiência?

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