O REPÓRTER RANOLFO

É PRECISO CONHECER PRIMEIRO


Há um provérbio, muito conhecido, que diz mais ou menos o seguinte: não julgueis, para também não serdes julgados. Esta semana, num aniversário, tive a ocasião de constatar o quanto de preconceito, injusto e descabido, ainda existe na cabeça (ou deveria dizer cachola?), de parte dos membros da mídia (Imprensa) do Amapá.
A questão levantada foi: por que o jornalista Ranolfo Gato, sem explicações, havia passado de "dono de jornal a colunista em jornal alheio." Ora, eu não sabia que a gente, para tomar uma decisão desse tipo, precisasse, primeiro, consultar a mídia local.
Conheço Ranolfo Gato - bem como sua família - e ele está mais para tratar dos assuntos do Amapá e da Amazônia - com a relevância jornalística contumaz - do que prestar atenção à meia dúzia de fofoqueiros e invejosos.
Há mérito em ser proprietário de jornal no Amapá? Sim, mas isso não quer dizer que a pessoa tenha que exercer apenas essa atividade (Executiva) de tocar uma publicação.
Ranolfo, no rádio e em sua coluna, está ocupando um espaço que muitos desses falastrões de gravata, quase sempre, não têm coragem, nem tutano, muito menos feeling para ocupar.
Falar mal das pessoas, é fácil; criticar, mais fácil ainda. Quero ver é assumir posições, ser polêmico, cobrar ética nas ações, defender a coletividade e, principalmente, não ter medo de dar a cara aos tapas que a vida nos reserva.
Vai em frente, Ranolfo! O caminho é por aí. E, como dizia o velho Ibrahim Sued, "Os cães ladram e a caravana passa."